WALL STREET CULTURAL

Uma das mais famosas avenidas do mundo, com a maior concentração de prédios comerciais e executivos por toda a sua parte, essa é a Avenida Paulista. Sendo um dos principais cartões postais da capital, a avenida pode ser vista como o encontro do tradicional e do atual, do passado, presente e futuro.

A Avenida é eclética em diversos sentidos já que é palco de inúmeras manifestações culturais, não somente pelos museus presentes, mas também pelos artistas de rua. Além disso, a região é frequentada por diversas pessoas – diferentes tribos urbanas, faixas etárias, nacionalidades, entre outros. São estilos nada parecidos, mas que é possível ver o quão harmonioso torna a Paulista perante isso.

Entre os engravatados que percorrem a Paulista durante o dia todo se destacam os hippies, geeks, skatistas e músicos. Eles atraem olhares criteriosos e curiosos por onde passam. Os hippies ficam ali sentados fazendo seus artesanatos, com aquelas roupas “diferentes”, com aqueles dreads enormes. Para Tamires Siqueira, 18, é recreadora na maior parte do tempo, porém seu maior hobby é a produção de artesanatos e sua venda na Avenida Paulista. A inspiração das belas artes feitas com as mãos, linhas, cipós, palha da costa, penas e pedras “eu mesma, sou muito criativa e não faço só para vender e sim para mim também” afirma.

Já para Gabriel Johanson,19, a Paulista “é um excelente lugar para andar de skate, por ser plana em sua extensão, com bons obstáculos”, sem contar a interação com outros skatistas, para ensinar e aprender outras manobras.

E finalmente os músicos, eles completam a orquestra da Paulista, em meio a barulhos de buzinas, correria dos sapatos, vozes, eles são as peças principais para quem passa ali e distrai com notas entoadas por eles. Essas são algumas das tribos que compõe a Avenida. A “Wall Street” de São Paulo não é apenas uma Avenida de negócios, mas também um lugar que mescla cultura, arte, pessoas, economia e política.